Um grupo que apoia cristãos perseguidos está chamando a Igreja do Ocidente para acordar para a realidade dos irmãos que enfrentam perseguição ao redor do mundo.
A Global Christian Relief (GCR) leva ajuda em cinco regiões do planeta, incluindo Ásia Central e Oriental, América Latina e Sudeste Asiático. A organização também informa sobre os casos de violência e conscientiza os cristãos ocidentais a se solidarizarem com seus irmãos perseguidos.
“Houve um aumento na perseguição e opressão dos cristãos nos últimos 15 anos ou mais. E precisamos despertar para isso e fazer algumas coisas”, alertou o presidente da GCR, David Curry, em entrevista ao The Christian Post.
No primeiro domingo de novembro (3), a Global Christian Relief realizou um culto ao vivo para marcar o Dia Internacional de Oração pela Igreja Perseguida.
Na transmissão, foram exibidos vídeos de testemunho de cristãos perseguidos, incluindo um sobrevivente dos massacres do Boko Haram na Nigéria e um defensor da igreja clandestina na Coreia do Norte.
O evento ainda destacou a perseguição enfrentada pelos seguidores de Jesus no Nepal, que não é tão conhecida.
No país, de maioria hindu, os cristãos nepaleses enfrentam o risco de serem atacados por suas famílias ou de serem expulsos de suas casas por deixarem o hinduísmo e seguirem a Cristo.
Além disso, o governo também oprime os cristãos através de leis anticonversão e do fechamento de igrejas.
“Não queremos ver as pessoas se magoarem, mas o que realmente queremos é dizer: ‘Você sabe o que está acontecendo com seus irmãos e irmãs ao redor do mundo?'”, explicou David.
“Incluindo o Nepal e as pressões que eles enfrentam apenas para fazer coisas simples como ler as Escrituras, ir à igreja pacificamente e praticar sua fé”.
Uma convocação para a oração
Para David, o primeiro passo para o cristãos do Ocidente ajudarem seus irmãos perseguidos é orarem por eles.
“Temos que reconhecer que esta é uma batalha espiritual. Primeiro, temos que começar com a oração. É vida ou morte. Portanto, temos que entender que é mais do que apenas política. É por isso que começamos com a oração e depois há a defesa”, enfatizou o líder.
“Acho que uma vez que as pessoas vejam que sua voz faz a diferença, podemos começar a falar sobre isso com nossos representantes, fazendo com que nossas igrejas orem sobre isso, e podemos mover a agulha nos governos ocidentais, nos EUA, no Reino Unido, na França, falando pelos cristãos que estão sendo perseguidos por sua fé”, concluiu.